
1. Testes de Integridade
Algumas organizações, especialmente em setores de segurança ou financeiro, cogitam usar polígrafo (detector de mentiras) ou técnicas de integridade para verificar conduta do empregado.
2. Limites Constitucionais e Legais
- Privacidade e Dignidade da Pessoa: A Constituição garante inviolabilidade de intimidade.
- CLT e Jurisprudência: Não existe previsão para submeter empregado a polígrafo. Se aplicado sem consentimento, pode configurar abuso ou coação.
3. Casos Pontuais
Em funções altamente sensíveis (segurança, transporte de valores, acesso a segredos industriais), a empresa pode alegar necessidade de verificar conduta, mas ainda assim é controverso juridicamente.
4. Riscos
- Danos Morais: Submeter alguém a detector de mentiras contra sua vontade pode gerar forte constrangimento.
- Nulidade de Provas: Um teste de integridade duvidoso pode não servir como prova de justa causa.
5. Conclusão
Testes de integridade e polígrafo são raros e de legalidade questionável no Brasil, pois podem ferir direitos fundamentais. Você acredita que esses métodos deveriam ser permitidos? Opine.