
O tráfico de drogas é uma das principais fontes de financiamento para organizações criminosas no Brasil. Essas entidades utilizam redes complexas para transportar, distribuir e comercializar entorpecentes, frequentemente envolvendo crimes como lavagem de dinheiro e corrupção. A Lei 11.343/2006 prevê penas severas para combater essas práticas, mas os desafios para desmantelar essas redes ainda são significativos.
O artigo 35 da Lei de Drogas é uma das principais ferramentas jurídicas contra organizações criminosas, ao tipificar como crime a associação para o tráfico. Esse dispositivo prevê penas de 3 a 10 anos de reclusão para quem se associa com o objetivo de praticar crimes relacionados ao tráfico, o que inclui líderes, intermediários e até mesmo pessoas recrutadas para funções secundárias.
Um exemplo ocorreu em 2022, quando uma operação policial desarticulou uma quadrilha que controlava o tráfico em uma grande comunidade no Rio de Janeiro. A investigação revelou uma estrutura hierárquica que envolvia desde fornecedores internacionais até pequenos vendedores, todos condenados por associação para o tráfico.
Apesar das ferramentas legais, a atuação contra organizações criminosas enfrenta desafios como a corrupção e a falta de recursos das autoridades. Isso reforça a necessidade de uma abordagem jurídica e policial coordenada, que vá além da repressão e inclua estratégias de inteligência e cooperação internacional.
Se você ou alguém próximo foi acusado de envolvimento com organizações criminosas, é essencial contar com uma defesa técnica robusta. Uma estratégia jurídica bem planejada pode explorar falhas na investigação e garantir um julgamento mais justo.