Trabalho e Tecnologias Disruptivas: Cenários Legais Prospectivos

Tecnologias disruptivas como blockchain, IA, realidade virtual e Internet das Coisas (IoT) redefinem o modo como trabalhamos. A legislação tende a ser reativa, gerando lacunas legais e necessidade de interpretação caso a caso.

A CLT não prevê figuras como colaborador “virtual” ou trabalho gerenciado por algoritmos. Contudo, princípios gerais, como proteção da dignidade e busca pelo pleno emprego, continuam a nortear o entendimento dos tribunais.

Um exemplo é o controle de jornada via aplicativo, onde o sistema registra pontos de entrada e saída automaticamente. Se houver falhas na tecnologia, o empregador continua sendo responsável por comprovar a regularidade da jornada.

Antecipar cenários é essencial. As empresas que adotam tecnologias disruptivas devem elaborar contratos e políticas internas que protejam tanto a organização quanto seus colaboradores, evitando litígios futuros.

Se você planeja incorporar inovações, consultar um advogado pode fornecer uma visão estratégica do cenário legal, permitindo crescer com segurança. Inovar, quando bem orientado, potencializa resultados sem abrir mão da proteção legal.

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