Você é dono de um pequeno negócio e acha que a LGPD é problema de gigantes? Pense de novo. Em 2025, a Lei Geral de Proteção de Dados está de olho em todos – e os pequenos podem ser os mais vulneráveis. Por quê? Vamos revelar os riscos e como virar esse jogo a seu favor.
A LGPD não faz distinção
O artigo 1º da LGPD (Lei nº 13.709/2018) deixa claro: qualquer um que trate dados pessoais no Brasil está na mira. Pequenos negócios, como lojas de bairro ou MEIs, coletam CPFs e e-mails sem perceber o risco. Em 2024, um salão de beleza foi multado em R$ 50 mil por vazar dados de clientes num ataque simples – o artigo 46, que exige segurança, não perdoou.
Recursos limitados, problemas grandes
Diferente das grandes empresas, os pequenos muitas vezes não têm equipe de TI ou orçamento para sistemas robustos. Isso os deixa expostos. O artigo 52 prevê multas de até 2% do faturamento, e para um negócio pequeno, até R$ 10 mil pode ser fatal. A ANPD, com a Resolução CD/ANPD nº 4 de 2023, deu orientações, mas o cumprimento ainda assusta.
Um exemplo que assombra
Uma padaria perdeu clientes em 2023 após expor cadastros de delivery sem querer. Sem um Encarregado de Dados (artigo 41) ou políticas claras, o prejuízo foi além da multa. Em 2025, com fiscalizações mais frequentes, esses casos são um alerta: tamanho não é desculpa.
Proteção é possível
A boa notícia? Pequenos negócios podem se adequar sem quebrar o banco. Um plano simples, com boas práticas (artigo 50), já reduz riscos. Um advogado especializado pode criar soluções sob medida, mantendo seu sonho vivo e seguro. Quer dormir tranquilo? Talvez seja hora de encarar a LGPD de frente.