O que torna o estupro de vulnerável um crime tão grave?

Você já ouviu falar do termo “estupro de vulnerável” e se perguntou por que ele é tratado com tanta severidade? Esse crime choca pela crueldade e pela fragilidade das vítimas, e a lei não perdoa. Neste artigo, vamos explicar o que o define, por que é tão grave e como a Justiça age para proteger os mais indefesos.

O que a lei considera estupro de vulnerável?

O artigo 217-A do Código Penal (Lei nº 12.015/2009) define estupro de vulnerável como praticar ato sexual com menor de 14 anos ou com alguém incapaz de consentir (como pessoas com deficiência mental ou sob efeito de drogas), com pena de 8 a 15 anos. É crime hediondo (Lei nº 8.072/1990), sem fiança e com regime inicial fechado.

Um exemplo marcante

Em 2023, um homem em Belém foi condenado a 12 anos por abusar de uma sobrinha de 11 anos. A menina não tinha como se defender, e a perícia confirmou o crime. O artigo 217-A foi aplicado com rigor, mostrando que a lei prioriza a proteção dos vulneráveis.

Por que é mais grave?

A gravidade vem da desigualdade de poder: a vítima não pode dizer “não” de forma livre ou consciente. Em 2024, o STF decidiu que a pena pode ser agravada se houver relação de confiança (como pais ou professores), reforçando a repressão a esse abuso.

Como isso impacta a sociedade?

Se você tem filhos ou convive com vulneráveis, entender esse crime é essencial para protegê-los. Um advogado especializado pode te ajudar a denunciar suspeitas ou apoiar vítimas, garantindo que a lei seja uma aliada.

Proteção é dever de todos

O estupro de vulnerável não é só grave – é inaceitável. Quer saber como agir para proteger ou buscar justiça? Um profissional do Direito está pronto para te ajudar.

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