O que a justiça faz contra crimes sexuais em reality shows?

Você já assistiu a um reality show e viu algo que parecia abuso? Esses programas, cheios de câmeras, não estão imunes a crimes sexuais, e a Justiça está de olho. Neste artigo, vamos mostrar como a lei age nesses casos, o que ela prevê e por que você pode confiar que ninguém escapa impune – nem na TV.

O que a lei aplica a reality shows?

O artigo 213 do Código Penal (estupro) pune atos sexuais sem consentimento com 6 a 10 anos de reclusão, enquanto o artigo 215-A (importunação sexual) cobre assédios, com 1 a 5 anos. O artigo 19 do Marco Civil da Internet responsabiliza emissoras por veicular abusos, e o ECA (artigo 241) protege menores participantes.

Um caso que parou o país

Em 2021, um participante de um reality em São Paulo foi acusado de importunação sexual após tocar uma colega sem consentimento, sob efeito de álcool. A produção expulsou o agressor, e a Justiça aplicou o artigo 215-A, com pena de 2 anos convertida em serviços comunitários. O caso mudou regras de convivência em programas.

Respostas recentes

Em 2024, o STJ decidiu que emissoras podem ser multadas por não prevenir abusos visíveis em reality shows, pressionando por mais vigilância. O Ministério Público também passou a monitorar edições ao vivo, garantindo rapidez nas denúncias.

Como isso te afeta?

Se você viu ou viveu algo assim, a lei te ampara – mesmo na tela. Um advogado especializado pode te ajudar a denunciar e buscar justiça, seja como vítima ou testemunha, usando as provas que as câmeras já gravaram.

Nem tudo é entretenimento

Crimes sexuais em reality shows têm consequências reais. Quer saber como a lei te protege nesse cenário? Um profissional do Direito pode te orientar para agir com confiança.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo