E se aprender fosse um jogo – até para quem está atrás das grades? A gamificação, técnica que usa elementos de jogos para engajar, está invadindo a execução penal, transformando a educação de presos em regime fechado. Mas como isso funciona? E por que está revolucionando o sistema? Vamos explorar essa inovação que pode mudar vidas.
Gamificação na educação prisional
O artigo 41, inciso VI, da Lei de Execução Penal (LEP – Lei nº 7.210/1984) garante o direito à educação aos presos. A gamificação entra com aplicativos e programas que tornam o aprendizado interativo. Em 2023, o presídio de Porto Alegre testou um jogo digital de alfabetização, aumentando em 25% a participação dos detentos, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária.
Um exemplo que motiva
Pense em Carlos, analfabeto e preso por roubo. Em 2024, ele usou um aplicativo gamificado para aprender a ler, ganhando “pontos” por lições concluídas. Isso cumpre o artigo 1º da LEP, que visa à ressocialização, e reflete a Lei nº 14.197/2021, que incentiva modernização no sistema penal.
Benefícios e desafios legais
A gamificação engaja, reduz ociosidade e prepara para a reintegração, mas exige investimento. O artigo 5º, inciso XLVI, da Constituição exige individualização da pena, e o acesso deve ser equitativo. O CNJ, em 2024, elogiou a iniciativa, mas a falta de tecnologia em muitos presídios é um obstáculo.
Por que isso importa para você?
Se você tem um familiar preso ou lida com a justiça, a gamificação pode ser a chave para transformar o tempo de pena em aprendizado real. Um advogado que conheça essas ferramentas pode garantir que elas sejam usadas a seu favor. A educação mudou – você vai aproveitar essa chance?