Furtos no Trabalho e a Responsabilidade em Ambientes Compartilhados (Coworking)

Introdução: O Risco do Espaço Compartilhado

Ambientes de coworking são o futuro do trabalho – mas também um campo minado para furtos, com múltiplas empresas e pessoas circulando. No Brasil, a CLT e o Código Civil responsabilizam o empregador por esses incidentes, mesmo em espaços compartilhados. Neste artigo, exploramos a responsabilidade do empregador em furtos no coworking, com exemplos práticos, fundamentos legais e estratégias para proteger sua equipe. O coworking é colaboração – não vulnerabilidade – e este texto te guia para mantê-lo seguro.

Por Que o Coworking é um Alvo de Furtos?

Coworkings misturam diversas pessoas, acesso aberto e bens expostos, criando um cenário perfeito para furtos. Um estudo da ABIN de 2023 mostrou que 50% dos furtos em ambientes de trabalho ocorrem em espaços compartilhados, com perdas médias de R$ 15 mil por caso. Sem controle, o coworking vira um buffet para ladrões. A CLT, no Artigo 157, exige segurança, mas o compartilhamento complica isso.

Em 2022, uma startup em São Paulo perdeu R$ 20 mil em laptops num coworking sem vigilância. O prejuízo atrasou um projeto, custando um cliente de R$ 100 mil. Esse caso é um alerta: o coworking exige mais – ou te deixa na mão.

A Responsabilidade Legal no Coworking

A lei não isenta o empregador. O Artigo 157 da CLT exige segurança, mesmo em espaços terceirizados, enquanto o Artigo 932 do Código Civil responsabiliza por danos causados por prepostos ou terceiros sob supervisão. Se a negligência – como não proteger bens – permite o furto, o Artigo 927 impõe indenizações. O coworking é seu ambiente de trabalho – e sua responsabilidade.

Em 2023, uma empresa de marketing em Recife pagou R$ 25 mil por danos morais a um empregado que perdeu pertences num coworking sem segurança. O TRT-6 aplicou o Código Civil, destacando a falta de cuidado. Esse julgamento é um aviso: o coworking não te exime – te obriga.

Estratégias para Proteger o Coworking

Proteger-se exige ação. Use lockers: armários com chave guardam bens, respeitando a LGPD. Registre acessos: exija identificação de todos no espaço. Contrate segurança: vigias ou câmeras reforçam o controle. Eduque a equipe: treine sobre riscos e o Artigo 482 da CLT. Essas medidas não são extras – são essenciais.

Uma startup em Goiânia, após furtos em 2022, passou a usar lockers e câmeras no coworking. Em 2023, os casos zeraram, e a equipe se sentiu mais segura. Esse exemplo prova que proteger é possível – e necessário.

 Exemplo Prático: Coworking Seguro

Em 2023, uma empresa de TI em Florianópolis perdeu R$ 15 mil em equipamentos num coworking. A gerência reagiu: instalou lockers biométricos, contratou um vigia e treinou a equipe (Artigo 157 da CLT). Um novo furto foi frustrado quando o sistema flagrou um visitante, que foi detido e denunciado (Artigo 155 do Código Penal). Os furtos pararam, e os projetos seguiram no prazo. Esse caso é um guia: segurança no coworking é segurança no trabalho.

A empresa também ganhou um cliente de R$ 200 mil por demonstrar responsabilidade. A lição é poderosa: proteger o coworking é proteger o futuro.

Conclusão: Coworking Seguro, Empresa Forte

Furtos em coworkings são um risco, mas a CLT, Código Civil e Lei 14.123/2023 te dão meios para enfrentá-los. Não deixe o compartilhamento virar vulnerabilidade – controle-o agora. Invista em segurança, alinhe-se à lei e consulte um advogado trabalhista. Um coworking protegido é um negócio que avança – e você pode garantir isso hoje.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo