Execução Penal e os Direitos Reprodutivos das Mulheres Presas

Gravidez atrás das grades – um tabu que precisa ser enfrentado. Os direitos reprodutivos das mulheres presas são um desafio crescente na execução penal, exigindo atenção à saúde e à dignidade. Como o sistema lida com isso? Vamos explorar essa questão sensível e entender por que ela merece destaque.

Direitos reprodutivos no cárcere

O artigo 11 da LEP garante assistência à saúde, e o artigo 5º, inciso III, da Constituição proíbe tratamentos desumanos. Para mulheres grávidas ou mães recentes, isso inclui pré-natal e amamentação. Mas, segundo o DEPEN (2024), apenas 30% dos presídios femininos têm estrutura adequada.

Um exemplo que emociona

Pense em Clara, presa em 2023 e grávida. Sem atendimento médico regular, ela perdeu o bebê – um caso que levou o STF (HC 165.704, 2020) a exigir prisão domiciliar para gestantes. A Lei nº 13.769/2018 já prevê isso, mas a aplicação é inconsistente.

Avanços e barreiras legais

O PL 4.321/2023 busca ampliar o acesso a cuidados reprodutivos no sistema penal, mas a superlotação e a falta de verbas atrapalham. O CNJ, em 2024, lançou um protocolo para gestantes presas, mas o descumprimento ainda é comum.

Por que isso te касается?

Se você tem uma mulher querida no sistema ou lida com a justiça, esses direitos podem mudar tudo. Um advogado especializado pode lutar por condições dignas. Não deixe o sistema falhar com quem já está vulnerável – há quem possa ajudar.

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