Você já se perguntou como a Justiça condena alguém por um crime sexual se não havia ninguém por perto para testemunhar? Casos assim são comuns, mas a falta de testemunhas não significa impunidade. Neste artigo, vamos mostrar como a lei e a tecnologia estão mudando o jogo, trazendo esperança para vítimas que acham que sua voz não será ouvida.
O que a lei exige para comprovar o crime?
O artigo 213 do Código Penal tipifica o estupro, mas a condenação depende de provas. Sem testemunhas, a palavra da vítima é essencial (artigo 155 do Código de Processo Penal), desde que corroborada por outros elementos, como exames periciais ou vestígios no local. O artigo 217-A, sobre estupro de vulnerável, segue a mesma lógica, priorizando a proteção da vítima.
Um caso que virou referência
Em 2022, uma mulher em Florianópolis denunciou um estupro ocorrido em sua casa. Não havia testemunhas, mas o exame de corpo de delito confirmou lesões, e câmeras de segurança mostraram o suspeito saindo do local. Ele foi condenado a 8 anos de prisão, provando que provas indiretas podem ser decisivas.
Tecnologia e decisões recentes
A perícia forense evoluiu: DNA, câmeras e até mensagens de texto são usados como evidências. Em 2024, o STJ decidiu que prints de conversas em aplicativos podem comprovar coação ou assédio, mesmo sem testemunhas. Isso reflete como a Justiça se adapta à realidade moderna.
Como construir um caso sólido?
Documentar tudo é crucial: busque atendimento médico imediatamente, preserve provas (roupas, mensagens) e denuncie rápido. Um advogado especializado sabe como reunir essas evidências e apresentá-las à Justiça, transformando sua história em um processo forte.
Sua voz tem poder
Mesmo sem testemunhas, você não está desamparada. Quer saber como lutar por justiça com as ferramentas certas? Um profissional do Direito pode te mostrar o caminho.