Como a inteligência artificial está mudando a proteção de dados no Brasil?

A inteligência artificial (IA) está por toda parte: chatbots, análises preditivas, personalização. Mas, em 2025, ela também está redefinindo a proteção de dados no Brasil – para o bem e para o mal. Como a LGPD lida com essa revolução tecnológica? Vamos explorar esse terreno fascinante e cheio de oportunidades.

IA e a LGPD: uma relação complexa

O artigo 20 da LGPD dá aos titulares o direito de questionar decisões automatizadas, como as feitas por IA. Isso significa que, se sua empresa usa algoritmos para aprovar crédito ou segmentar clientes, precisa explicar o processo. Em 2024, uma fintech foi autuada por não esclarecer como sua IA usava dados sensíveis, violando o artigo 6º, que exige transparência.

O lado positivo da IA

A IA também é aliada. Ferramentas de monitoramento detectam vazamentos em tempo real, atendendo ao artigo 46, que cobra segurança. Uma rede de hospitais brasileiros adotou IA em 2023 para criptografar dados de pacientes, reduzindo riscos e impressionando a ANPD. Em 2025, com a tecnologia avançando, ela pode ser o diferencial entre conformidade e caos.

Os riscos de ir longe demais

Mas cuidado: IA sem freio é um campo minado. Coletar dados em excesso ou usá-los sem consentimento (artigo 7º) pode gerar sanções. A ANPD já sinalizou, em decisões recentes, que está atenta ao uso ético da IA. Empresas que abusam da inovação pagam o preço – às vezes, em milhões.

Navegue com segurança

A IA é poderosa, mas exige equilíbrio. Um advogado especializado pode alinhar sua estratégia de inovação à LGPD, evitando armadilhas e liberando o potencial da tecnologia. Quer usar a IA para crescer sem dores de cabeça? Talvez seja hora de buscar quem entende esse jogo.

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