O auxílio-reclusão é frequentemente alvo de fraudes, o que leva o INSS a adotar métodos rigorosos de fiscalização para garantir que apenas quem realmente tem direito ao benefício receba os valores devidos.
Quais são os tipos mais comuns de fraude?
As principais fraudes envolvendo o auxílio-reclusão incluem:
- Uso de documentos falsos para comprovar dependência ou reclusão do segurado.
- Segurado que não estava preso em regime fechado, mas teve o benefício concedido indevidamente.
- Familiares que continuam recebendo o auxílio após a soltura do segurado.
Como o INSS identifica fraudes?
O INSS adota mecanismos de cruzamento de dados para identificar possíveis irregularidades. Algumas das principais ações incluem:
- Checagem periódica da certidão de reclusão junto ao sistema prisional;
- Consulta de informações no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) para verificar a regularidade das contribuições previdenciárias;
- Ações de auditoria e investigações da Polícia Federal em casos suspeitos.
O que acontece se for identificada uma fraude?
Se for comprovada fraude, o benefício é cancelado imediatamente, e os responsáveis podem ser obrigados a devolver os valores recebidos indevidamente. Além disso, podem ser processados por estelionato previdenciário.
Conclusão
A fiscalização do INSS é cada vez mais rigorosa para evitar fraudes no auxílio-reclusão. Para quem realmente tem direito ao benefício, o ideal é manter toda a documentação em dia e seguir as regras corretamente.