A inteligência artificial generativa cria conteúdos, como textos e imagens, com autonomia impressionante. Esse avanço impacta diversos setores, reduzindo a necessidade de trabalho humano em algumas funções, mas abrindo oportunidades em outras, como treinamento e supervisão de IA.
Do ponto de vista jurídico, surgem debates sobre autoria e responsabilidade por conteúdos gerados pela máquina. Se um colaborador utiliza IA generativa em seu trabalho, quem detém os direitos autorais? A legislação atual não traz resposta clara, cabendo interpretação caso a caso.
Um exemplo prático é a geração de peças publicitárias por IA, que podem infringir direitos de imagem ou plagiar obras protegidas. A empresa pode ser responsabilizada, pois a máquina é apenas um instrumento sob o poder diretivo do empregador.
Há também a questão da substituição de postos de trabalho e a necessidade de recolocação ou requalificação de profissionais. A responsabilidade social das empresas exige diálogo com sindicatos e adoção de medidas de transição, evitando demissões em massa.
Diante desse cenário, consultar um advogado é vital para blindar a empresa contra riscos trabalhistas e de propriedade intelectual. Investir em IA com responsabilidade traz competitividade, mas é indispensável observar princípios legais e éticos.