A economia criativa engloba setores como design, moda, publicidade, games e produção cultural. Esses profissionais frequentemente atuam como autônomos ou MEI (Microempreendedor Individual), o que pode gerar dúvidas sobre a aplicabilidade da CLT.
A Lei do Microempreendedor Individual (LC nº 123/06) facilita a formalização, mas não exclui a possibilidade de vínculo empregatício se houver subordinação. Assim, é fundamental avaliar o caso concreto.
Um exemplo recorrente é o de freelancers de design contratados para projetos específicos. Se o contratante dirige o modo de trabalho, estipula horário e exige exclusividade, pode ser reconhecido o vínculo, gerando obrigações como registro em carteira.
Para evitar problemas, muitos profissionais e empresas firmam contratos de prestação de serviços detalhando escopo, prazos e autonomia do contratado. Essa prática garante segurança jurídica e evita disputas na Justiça do Trabalho.
Se você atua ou contrata na economia criativa, buscar orientação jurídica é o melhor caminho para adequar contratos e prevenir conflitos. Valorizando a criatividade com respeito à lei, constrói-se um cenário onde todos saem ganhando.