A Justiça Climática é um conceito que conecta os princípios ambientais à equidade social, garantindo que comunidades vulneráveis não sejam desproporcionalmente afetadas pelos impactos das mudanças climáticas.
Fundamentos Jurídicos no Brasil e no Mundo
No Brasil, a Constituição Federal, em seu artigo 225, assegura o direito ao meio ambiente equilibrado, sendo a base para a proteção contra os efeitos das mudanças climáticas. No âmbito global, o Acordo de Paris (2015) reconhece a importância de integrar justiça social às políticas climáticas.
Exemplos de Injustiça Climática
Comunidades ribeirinhas e indígenas frequentemente enfrentam desastres ambientais, como enchentes e secas, exacerbados pelas mudanças climáticas. Essas populações, que têm pouca responsabilidade pela emissão de gases de efeito estufa, sofrem os maiores impactos.
O Papel dos Princípios Ambientais na Justiça Climática
Princípios como o Poluidor-Pagador e o Princípio da Equidade Intergeracional são fundamentais para garantir que os custos das mudanças climáticas sejam distribuídos de forma justa, responsabilizando quem contribui mais para o problema.
Desafios para Alcançar a Justiça Climática
A falta de compromisso de países e empresas poluentes com metas de redução de emissões dificulta a implementação de políticas climáticas eficazes. Além disso, a exclusão de comunidades vulneráveis dos debates climáticos perpetua as desigualdades.
Como Contribuir para a Justiça Climática?
Apoiar iniciativas de mitigação e exigir maior compromisso de governos e empresas são formas de promover a justiça climática. Um advogado pode ajudar a responsabilizar juridicamente atores que violam os princípios ambientais.