
O princípio da economicidade, implícito no artigo 37 da Constituição Federal, determina que a Administração Pública deve utilizar os recursos públicos de forma racional e responsável, evitando desperdícios e promovendo o melhor custo-benefício para a sociedade. Mas como garantir que esse princípio seja aplicado efetivamente?
O que é o Princípio da Economicidade?
A economicidade vai além da ideia de gastar menos. Ela exige que a Administração obtenha o máximo de resultados com o menor custo, desde que isso não comprometa a qualidade dos serviços prestados.
Por exemplo, na aquisição de bens e serviços, a Administração deve considerar não apenas o preço mais baixo, mas também fatores como durabilidade e eficiência do produto.
Exemplos Práticos
Um caso relevante foi a implementação do pregão eletrônico, que permitiu maior competitividade nas licitações e reduziu significativamente os custos para o governo.
Outro exemplo é a digitalização de processos administrativos, que eliminou gastos com papel e transporte, ao mesmo tempo em que aumentou a eficiência.
Desafios e Reflexões
Embora a economicidade seja essencial, sua aplicação enfrenta desafios, como a resistência a mudanças e a falta de capacitação dos gestores públicos. Decisões recentes do Tribunal de Contas da União (TCU) destacaram que gastos com contratos ineficientes, mesmo legais, podem ser considerados uma violação do princípio da economicidade.
Por Que a Economicidade é Relevante?
A aplicação desse princípio garante que os recursos públicos sejam utilizados de maneira responsável, promovendo maior eficiência na prestação de serviços. Para os cidadãos, isso representa melhores resultados com menos desperdício.
Se você identificar indícios de má gestão de recursos públicos, é fundamental buscar orientação jurídica para questionar essas práticas. A economicidade é uma obrigação que protege o interesse coletivo.