O Uso de IA em Arbitragem: Agilidade e Imparcialidade em Xeque

Introdução: Resolver Disputas com IA é Justo?

A arbitragem já é rápida, mas a Inteligência Artificial promete torná-la ainda mais ágil – analisando provas e sugerindo decisões. No Brasil, essa tendência cresce, mas será que garante imparcialidade? Neste artigo, exploramos como a IA está mudando a arbitragem e o que a lei diz sobre isso.


A Regulamentação Atual

A Lei de Arbitragem (Lei nº 9.307/1996), no artigo 21, exige imparcialidade dos árbitros, e a LGPD (artigo 20) regula decisões automatizadas. Em 2024, a Câmara de Comércio Internacional (CCI) validou o uso de IA como apoio em arbitragens no Brasil.

Exemplo prático: Em 2023, uma disputa comercial em SP usou IA para analisar 500 documentos, reduzindo o prazo de 6 meses para 2 – mas as partes questionaram o viés do algoritmo.


Agilidade x Imparcialidade

A IA corta custos e tempo, mas algoritmos opacos podem comprometer a confiança, desafiando o artigo 1º da Lei de Arbitragem (autonomia das partes).


O Futuro da Arbitragem com IA

O PL 21/2020 pode exigir transparência em IA arbitral em 2025, enquanto câmaras investem em sistemas híbridos.


Por que Isso Te Afeta?

Uma arbitragem ágil pode resolver seu caso – ou prejudicá-lo se falhar. Já pensou no risco de um algoritmo enviesado? O caso de SP ensina.


Conclusão: Velocidade com Justiça

A IA potencializa a arbitragem, mas exige equilíbrio. Quer usar essa ferramenta ou se proteger dela? Um especialista pode te orientar.

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