Liberdade de Expressão e Fake News em Saúde Pública: Decisões Recentes dos Tribunais

Quando mentir pode custar vidas

A disseminação de informações falsas sobre vacinas, tratamentos ou doenças é uma das maiores ameaças contemporâneas à saúde pública. Os tribunais brasileiros têm agido com rigor para conter as fake news nesse setor — e responsabilizar seus autores.

O que fundamenta essas decisões?

A Constituição garante a liberdade de expressão, mas também protege a vida, a saúde e o interesse coletivo. O STF já decidiu que, em caso de conflito entre direitos, prevalece o que tem maior relevância social — e, em pandemias, esse direito é a vida.

Casos julgados

Durante a pandemia de Covid-19, perfis que promoviam informações anticientíficas sobre medicamentos ou desacreditavam vacinas foram alvo de remoções por ordem judicial. O TSE e o STF determinaram que a disseminação de desinformação médica não está protegida constitucionalmente.

Quando a opinião vira irresponsabilidade

Todos têm o direito de duvidar ou questionar — mas não de espalhar mentiras que colocam vidas em risco. A internet não pode ser usada como campo fértil para negligência científica.

Informação salva — desinformação mata

A liberdade de expressão deve ser aliada da ciência, não inimiga. Ao compartilhar conteúdos de saúde, verifique fontes, busque especialistas e priorize o bem coletivo.

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