A justa causa é um dos termos mais temidos no mundo trabalhista. Afinal, ser demitido por justa causa afeta diretamente não apenas a reputação do profissional, mas também o montante de verbas rescisórias que ele terá direito a receber. Entretanto, nem sempre é claro para o empregador e para o empregado quando, de fato, essa modalidade se aplica. Entender os critérios legais e os cuidados ao alegar justa causa é fundamental para ambas as partes.
O que é Justa Causa?
A justa causa ocorre quando o empregado comete uma falta grave, estabelecida pela lei, que torna inviável a continuidade do vínculo empregatício. Exemplos comuns incluem atos de indisciplina, insubordinação, abandono de emprego, embriaguez habitual no trabalho, entre outros motivos previstos na CLT.
Cuidados ao Empregar a Justa Causa
Para o empregador, alegar justa causa exige cautela. É importante ter provas documentais, testemunhais ou registros internos que sustentem a acusação. Uma decisão precipitada pode gerar ações trabalhistas, já que o empregado pode contestar a demissão.
Direitos do Empregado em Caso de Justa Causa Injusta
Se o empregado acreditar que a justa causa foi aplicada de forma equivocada ou abusiva, ele poderá buscar a Justiça do Trabalho para reverter a situação. Em muitos casos, o entendimento dos tribunais é favorável ao trabalhador quando não há evidências consistentes.
Conclusão
Saber quando a justa causa se aplica é essencial para manter a segurança jurídica do processo de desligamento. Ao conhecer a legislação e os critérios bem estabelecidos, empregadores evitam riscos legais e empregados se sentem mais protegidos. Essa clareza traz confiança e facilita a resolução de conflitos, incentivando o leitor a aprofundar conhecimentos e compartilhar o conteúdo.