A inteligência artificial é aliada ou ameaça à segurança digital?
A aplicação de IA na coleta, tratamento e análise de dados cresce rapidamente — inclusive no setor jurídico. Mas, quanto mais dados a tecnologia processa, maior o risco de exposição e vazamentos, especialmente de informações sigilosas.
O que a lei diz sobre proteção de dados?
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) define como sensíveis os dados:
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De saúde;
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Biométricos;
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Jurídicos e financeiros.
A responsabilidade pelo vazamento recai sobre o controlador, ou seja, quem gerencia os dados, mesmo que a IA tenha falhado.
Riscos reais com IA
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Sistemas que capturam informações confidenciais sem criptografia;
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Softwares que mantêm históricos de atendimento jurídico, acessíveis a terceiros;
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Ataques automatizados que burlam firewalls e expõem dados de clientes e advogados.
O que pode (e deve) ser feito?
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Utilização de IA com arquitetura segura e validação contínua;
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Implementação de políticas de resposta a incidentes;
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Investimento em treinamento jurídico sobre cibersegurança.
Confiança no meio digital não se compra — se constrói com segurança, transparência e responsabilidade jurídica.