IA e Cibersegurança Jurídica: Desafios na Proteção de Dados Sensíveis no Brasil

A inteligência artificial é aliada ou ameaça à segurança digital?

A aplicação de IA na coleta, tratamento e análise de dados cresce rapidamente — inclusive no setor jurídico. Mas, quanto mais dados a tecnologia processa, maior o risco de exposição e vazamentos, especialmente de informações sigilosas.

O que a lei diz sobre proteção de dados?

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) define como sensíveis os dados:

  • De saúde;

  • Biométricos;

  • Jurídicos e financeiros.

A responsabilidade pelo vazamento recai sobre o controlador, ou seja, quem gerencia os dados, mesmo que a IA tenha falhado.

Riscos reais com IA

  • Sistemas que capturam informações confidenciais sem criptografia;

  • Softwares que mantêm históricos de atendimento jurídico, acessíveis a terceiros;

  • Ataques automatizados que burlam firewalls e expõem dados de clientes e advogados.

O que pode (e deve) ser feito?

  • Utilização de IA com arquitetura segura e validação contínua;

  • Implementação de políticas de resposta a incidentes;

  • Investimento em treinamento jurídico sobre cibersegurança.


Confiança no meio digital não se compra — se constrói com segurança, transparência e responsabilidade jurídica.

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