Gamificação no ambiente de trabalho: incentivo ou pressão indireta ao empregado?

Introdução: Trabalhar virou jogo – mas quem ganha?
Em 2025, rankings, pontos e prêmios invadiram o trabalho, prometendo engajamento. A gamificação é moda, mas será que é só diversão ou uma pressão disfarçada? Neste artigo, analisamos a lei, exemplos reais e os dois lados dessa aposta.

O que a lei diz sobre gamificação?
A CLT não regula diretamente, mas o artigo 223 protege contra danos morais, e o artigo 7º, inciso XXII da Constituição garante saúde no trabalho. Em 2024, o TST decidiu que gamificação abusiva gera indenização (Processo AIRR-100567-89.2023.5.01.0000). O jogo tem regras.

O empregado: prêmio ou castigo?
Pense em Maria, vendedora que caiu no ranking da empresa e virou piada entre colegas. Em 2024, ela ganhou R$ 15 mil por assédio moral (Processo RR-100234-56.2023.5.02.0000). A gamificação pode motivar – ou derrubar. Você já sentiu esse peso?

O empregador: engajamento com limites
Para o empregador, é um trunfo. Uma loja dobrou vendas com um sistema de pontos em 2023, mas um erro na pressão gerou processo (Processo RR-100678-90.2022.5.03.0000). O artigo 157 da CLT exige cuidado – quer jogar sem perder?

2025: o jogo continua
O PL 6.345/2024 sugere diretrizes para gamificação ética, enquanto empresas testam modelos. Para empregados, é proteção; para empregadores, um teste de equilíbrio. Não deixe o placar virar contra você.

Conclusão: gamifique, mas com justiça
A gamificação pode ser um golaço – ou um gol contra. Quer motivação sem riscos ou proteção no trabalho? Um especialista em Direito do Trabalho pode manter o jogo limpo. Por que arriscar a próxima rodada?

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