
O mercado de proteção veicular tem crescido em todo o país, mas junto com esse crescimento, aumentam também os casos de fraudes e irregularidades cometidas por associações. Infelizmente, muitos consumidores só percebem o problema quando mais precisam do serviço — e a indenização é negada, protelada ou sequer considerada.
Fraudes Comuns: Como Identificar?
As fraudes mais frequentes envolvem:
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Promessas falsas de cobertura total.
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Regras internas obscuras que inviabilizam a indenização.
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Desaparecimento da associação após sinistros em massa.
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Recrutamento agressivo sem esclarecimento do modelo jurídico.
Além disso, há associações que operam sem sede fixa, CNPJ ativo ou registros básicos, o que dificulta qualquer ação posterior.
Sinais de Alerta: Evite Prejuízos
Fique atento se:
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A associação não fornece estatuto completo antes da adesão.
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Os valores são muito abaixo da média de mercado.
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Não há transparência sobre como é feito o rateio.
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Há resistência em informar o histórico de indenizações.
Esses elementos indicam que a entidade pode não ter lastro para cobrir sinistros reais.
Como se Proteger Antes de Contratar
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Solicite o estatuto e regulamento interno.
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Peça indicação de associados antigos.
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Consulte o CNPJ no site da Receita Federal e em órgãos de defesa do consumidor.
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Verifique se há ações judiciais em nome da associação nos tribunais estaduais.
O Que Fazer se Cair em um Golpe
Caso já tenha aderido e se sinta lesado, procure imediatamente um advogado, reúna todos os documentos possíveis e registre Boletim de Ocorrência. Também é possível acionar o Ministério Público, especialmente se houver risco coletivo.
Conclusão: Prevenção é o Melhor Caminho
A promessa de economia não deve suplantar a segurança jurídica. Pesquise antes de contratar, não caia em promessas mirabolantes e exija clareza nas condições. O barato pode sair muito caro.