Direitos de Trabalhadores em Realidade Aumentada e Metaverso

O uso da realidade aumentada (RA) e do metaverso no ambiente corporativo inaugura uma nova forma de trabalhar e interagir. Profissionais atuam em espaços virtuais, mas as obrigações e direitos trabalhistas continuam a existir e devem ser adaptadas ao contexto digital.

A CLT não prevê dispositivos específicos sobre RA e metaverso, mas o conceito de subordinação, jornadas de trabalho e direito à desconexão não desaparecem. Empregadores devem monitorar horas de login em plataformas virtuais para evitar excesso de jornada e possíveis reclamações.

Um exemplo pioneiro é a adoção de salas de reunião virtuais para treinamento e suporte técnico. O colaborador pode “vestir” um óculos de RA e prestar serviços a distância, mas ainda assim tem direito a pausas e intervalos previstos em lei.

A falta de regulamentação específica gera incertezas. Se houver acidentes de trabalho ou problemas de ergonomia, é preciso analisar como o Mundo Virtual se relaciona com as normas de segurança. Contudo, as decisões judiciais tendem a estender a proteção ao ambiente digital.

Se você quer desbravar esse mundo sem correr riscos, consultar um advogado familiarizado com as novas tecnologias é essencial. Estar na vanguarda implica também conhecer e cumprir obrigações legais, assegurando uma experiência inovadora, porém juridicamente protegida.

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