Direito de Família Sistêmico: Uma Nova Abordagem para a Dissolução da União Estável

Além da lei: a dissolução que cura e não destrói
A dissolução de uma união estável é um momento de grande vulnerabilidade e sofrimento. As brigas, as mágoas e as disputas por bens e filhos podem deixar cicatrizes profundas. O Direito de Família Sistêmico surge como uma nova abordagem que, em vez de se focar apenas na lei, busca a cura e a reconciliação entre as partes. É uma abordagem que entende a família como um sistema, onde a doença de um afeta a saúde de todos.
O que é o Direito de Família Sistêmico?
O Direito de Família Sistêmico é uma filosofia jurídica que utiliza a Constelação Familiar para resolver conflitos de família. A Constelação Familiar é uma terapia que busca a causa dos conflitos em gerações passadas, e que entende que os problemas da família atual são um reflexo de problemas que não foram resolvidos no passado. O Direito de Família Sistêmico busca a reconciliação, a cura e o equilíbrio entre as partes, e não apenas a decisão judicial.
Como a abordagem sistêmica se aplica na dissolução?
Na dissolução da união estável, a abordagem sistêmica pode ser utilizada para resolver os conflitos de forma mais humana e menos desgastante. Em vez de focar na disputa por bens e filhos, o advogado e o mediador sistêmicos buscam a raiz do conflito. A Constelação Familiar pode ajudar as partes a entender a sua responsabilidade no fim da relação, a perdoar o outro e a encontrar um acordo que seja justo e que atenda às necessidades de todos. É uma abordagem que busca a paz, e não a guerra.
A parceria entre a lei e a terapia
A abordagem sistêmica não substitui a lei, mas a complementa. O advogado sistêmico atua como um mediador, buscando o acordo entre as partes. A Constelação Familiar é usada como uma ferramenta para que as partes encontrem a sua paz interior e para que o acordo seja duradouro. O acordo é então formalizado em um documento legal, que tem o mesmo valor de uma sentença judicial. A abordagem sistêmica é uma nova forma de fazer Direito, que busca a cura e a reconciliação, e não apenas a decisão judicial.