A conversa privada tem limite legal
Mesmo em grupos fechados, como no WhatsApp, a liberdade de expressão encontra barreiras. Quando alguém difama, calunia ou injuria terceiros, mesmo sem ampla publicidade, pode ser responsabilizado judicialmente.
Grupos privados não são espaços imunes à lei
A jurisprudência já consolidou que os grupos digitais funcionam como microambientes públicos. Se a ofensa atinge várias pessoas, gera constrangimento ou prejudica a imagem da vítima, há responsabilidade.
Casos julgados
Em 2022, um funcionário foi condenado por chamar sua chefe de “incompetente e maluca” em grupo de trabalho no WhatsApp. A Justiça entendeu que, apesar do grupo ser fechado, o conteúdo extrapolava o direito à crítica e atingia diretamente a honra da gestora.
A privacidade da fala não anula seu conteúdo
Falar “só para amigos” não impede a responsabilização. Se o que é dito causa dano real, o autor pode responder civil e criminalmente.
Use o grupo para dialogar — não para agredir
WhatsApp é ferramenta de comunicação — não de difamação. Construa pontes com palavras — não muros com ofensas.