Cooperação Internacional no Combate ao Terrorismo: O Papel da Interpol e da ONU

O terrorismo ultrapassa fronteiras e exige uma resposta jurídica e policial internacional. Para lidar com ameaças globais, a cooperação entre Estados, organismos multilaterais e forças de segurança é fundamental.
Organismos internacionais no combate ao terrorismo
A Organização das Nações Unidas (ONU) tem sido protagonista na definição de padrões jurídicos globais de combate ao terrorismo, por meio de tratados e resoluções que incentivam os países a tipificar condutas e adotar mecanismos de repressão e prevenção.
A Interpol, por sua vez, atua operacionalmente, emitindo alertas de busca internacional (Red Notices), promovendo trocas de inteligência entre polícias e coordenando operações conjuntas.
Como o Brasil participa dessa rede internacional
O Brasil é signatário de diversas convenções da ONU contra o terrorismo, incluindo o Pacto Internacional sobre a Supressão do Financiamento do Terrorismo (1999). Além disso, a Polícia Federal integra a rede da Interpol, com poder de emitir alertas e realizar extradições.
A Lei nº 13.260/2016 se adequou aos parâmetros internacionais, permitindo o uso de informações estrangeiras em investigações nacionais, desde que autorizadas judicialmente.
Exemplos concretos de cooperação bem-sucedida
Em 2016, antes dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a cooperação com a Interpol permitiu a prisão de suspeitos de planejar atentados em território brasileiro. Em outro caso, um brasileiro vinculado ao Hezbollah foi extraditado após alerta da Interpol.
União global é a chave contra o extremismo
Nenhum país combate o terrorismo sozinho. A cooperação internacional é a espinha dorsal da segurança coletiva.
Integração jurídica e policial salva vidas
A sinergia entre legislações e polícias globais é o caminho mais eficaz para enfrentar ameaças que ignoram fronteiras. O Brasil deve manter e fortalecer sua atuação nesses organismos.