
Os princípios constitucionais são essenciais para garantir os direitos fundamentais estabelecidos na Constituição Federal de 1988, especialmente no Título II, que abrange os direitos e garantias individuais e coletivos. Esses princípios atuam como guias para proteger a liberdade, igualdade e segurança de todos os cidadãos.
Por exemplo, o princípio da isonomia, expresso no artigo 5º, assegura que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Esse princípio é frequentemente utilizado em ações judiciais que combatem discriminações, como as relacionadas a gênero ou raça. Decisões recentes do STF sobre cotas raciais em universidades públicas reforçam essa aplicação.
Outro princípio fundamental é o da inalienabilidade dos direitos fundamentais, que impede que esses direitos sejam negociados ou renunciados, garantindo sua proteção em qualquer circunstância. Isso é relevante em casos trabalhistas, onde direitos como férias ou salário não podem ser abdicados por conveniência contratual.
Os princípios também são ferramentas poderosas em momentos de crise. Durante a pandemia de COVID-19, o princípio da solidariedade foi amplamente aplicado em decisões judiciais relacionadas à vacinação obrigatória, buscando equilibrar os direitos individuais com o bem-estar coletivo.
Compreender como os princípios constitucionais protegem os direitos fundamentais é essencial para quem deseja garantir seus direitos. Ter suporte jurídico especializado pode ser a diferença entre obter ou não justiça em casos complexos.