Como a telemedicina está mudando o acesso à saúde para doentes crônicos?

Viver com uma doença crônica, como o câncer, muitas vezes significa idas constantes ao hospital – mas e se a consulta pudesse vir até você? A telemedicina, regulamentada no Brasil pela Lei nº 13.989/2020, está revolucionando o acesso à saúde em 2025, especialmente para quem enfrenta condições graves. Combinada com o artigo 196 da Constituição, que garante o direito à saúde, essa tecnologia promete mais agilidade e conforto. Mas como ela realmente impacta a vida dos pacientes?

A resposta está na praticidade. Consultas virtuais eliminam deslocamentos, algo essencial para quem está debilitado por tratamentos como quimioterapia. A Resolução CFM nº 2.314/2022, que ampliou as regras da telemedicina, permite desde acompanhamento médico até prescrição de remédios digitais. Um exemplo real: em 2024, uma paciente com câncer de pulmão em Manaus, a 300 km do hospital mais próximo, ajustou seu tratamento com um oncologista via videoconferência, evitando uma viagem exaustiva. Já imaginou o alívio que isso traz?

Para o SUS e planos de saúde, a telemedicina também é um avanço. A Portaria nº 467/2020 do Ministério da Saúde autorizou seu uso no sistema público, e em 2025, programas-piloto em estados como São Paulo já mostram redução de filas. Nos planos privados, a Lei nº 9.656/1998 foi interpretada pelo STJ (REsp nº 1.945.322, 2023) como obrigação de cobertura para atendimentos virtuais, desde que necessários. Isso significa que negá-los pode ser contestado judicialmente, garantindo mais opções aos pacientes.

Claro, há desafios. Nem todos têm internet de qualidade, e a privacidade dos dados médicos, protegida pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD – Lei nº 13.709/2018), exige cuidado redobrado. Mesmo assim, o STF, em decisões recentes, reforçou que o acesso à saúde deve ser universal, pressionando por investimentos em infraestrutura. Em 2025, a telemedicina já salvou vidas, como no caso de um idoso em Belém que detectou uma recaída em tempo recorde graças a uma consulta online.

Esse é o futuro – e ele já está aqui. Se você ou alguém querido vive com uma doença crônica, por que não explorar essa ferramenta? Um advogado especializado pode ajudar a exigir esse direito do SUS ou plano de saúde, como fez uma família em Curitiba que venceu uma negativa de teleconsulta em 2024. A telemedicina não é só conveniência – é um caminho para cuidar de si sem abrir mão da qualidade. Você está pronto para aproveitar essa mudança?

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