Aspectos Psicológicos do Estelionato Amoroso: A Importância da Perícia Especializada

1. Introdução
O estelionato amoroso não causa apenas prejuízos financeiros, mas também provoca impactos profundos na saúde psicológica das vítimas. Neste artigo, discutiremos os aspectos psicológicos envolvidos na fraude afetiva e a importância da perícia especializada para quantificar e comprovar os danos morais.

2. Fundamentação Psicológica e Jurídica
A manipulação emocional, base do estelionato amoroso, pode gerar abalos psicológicos que comprometem a autoestima e a saúde mental da vítima. O suporte psicológico, aliado aos dispositivos legais dos artigos 186 e 927 do Código Civil, possibilita a construção de um laudo pericial que evidencie a extensão dos danos, contribuindo para uma indenização justa.

3. Exemplos de Avaliação Pericial
Imagine um caso em que a vítima passa por um quadro de depressão e ansiedade após ser enganada em um relacionamento fraudulento. Um exemplo prático demonstrou que, por meio de avaliações psicológicas e laudos periciais, foi possível comprovar o nexo causal entre a manipulação afetiva e os prejuízos emocionais, resultando em uma decisão judicial favorável.

4. Desafios na Mensuração dos Danos Psicológicos
A mensuração dos danos morais decorrentes do estelionato amoroso apresenta desafios significativos, dada a subjetividade das experiências emocionais. A perícia especializada é crucial para estabelecer critérios objetivos e fornecer ao Judiciário elementos consistentes que fundamentem a reparação dos prejuízos, contribuindo para a evolução dos métodos de avaliação.

5. Conclusão e Reflexões Finais
Em conclusão, os aspectos psicológicos do estelionato amoroso destacam a necessidade de uma abordagem multidisciplinar que una Direito e Psicologia. Se você enfrenta uma situação de manipulação afetiva, a consulta a especialistas e a realização de uma perícia psicológica podem ser determinantes para a reparação dos danos emocionais e para a recuperação da sua integridade. A integração entre o conhecimento jurídico e a avaliação psicológica é a chave para transformar a dor em um direito efetivamente protegido.

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