Algoritmos no Judiciário: Transparência como Desafio para a Confiança Pública

Introdução: Você Confia em um Juiz que Não Explica?

Imagine um tribunal onde decisões são rápidas, mas ninguém sabe como foram tomadas. A Inteligência Artificial (IA) está acelerando o Judiciário brasileiro, mas a falta de transparência nos algoritmos ameaça a confiança pública. Neste artigo, exploramos esse desafio, o que a lei exige e por que isso importa para seus direitos.


A Base Legal da Transparência

A Constituição Federal, no artigo 5º, inciso XXXIII, garante o acesso a informações públicas, enquanto o Código de Processo Civil (Lei nº 13.105/2015), no artigo 489, exige fundamentação clara nas decisões. A LGPD (artigo 20) dá o direito de entender decisões automatizadas. Em 2024, o STF reforçou que a IA judicial deve ser explicável, após um caso polêmico no TJ-RJ.

Exemplo prático: Em 2023, o TJ-RJ usou IA para priorizar processos, mas cidadãos questionaram critérios opacos, levando o CNJ a exigir mais clareza.


O Problema da Caixa Preta

Algoritmos complexos – o chamado “black box” – dificultam saber por que uma decisão foi tomada. Isso abala a legitimidade da Justiça, especialmente em casos sensíveis como penas ou direitos fundamentais.


O Futuro da Transparência

O PL 21/2020, previsto para 2025, pode exigir auditorias em sistemas judiciais de IA, alinhando o Brasil a padrões globais como o AI Act. O CNJ já testa modelos mais transparentes.


Por que Isso Te Afeta?

Uma decisão obscura pode violar seus direitos – e você nem saber por quê. Já pensou em confiar cegamente em uma máquina? O caso do TJ-RJ alerta: transparência é essencial.


Conclusão: Justiça Precisa Ser Vista para Ser Crida

A IA pode modernizar o Judiciário, mas só com transparência mantém a confiança. Quer garantir que seus direitos sejam claros e protegidos? Um especialista pode te orientar nesse cenário.

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