A imparcialidade é um princípio constitucional fundamental para garantir a justiça nos processos judiciais. Prevista de forma implícita no artigo 5º, inciso LIV, da Constituição Federal, ela assegura que juízes e tribunais atuem de forma neutra e sem favoritismos.
A imparcialidade é essencial para a credibilidade do sistema judicial. Casos em que juízes demonstram conflitos de interesse ou agem de maneira parcial podem levar à anulação de decisões, como aconteceu em julgamentos recentes no âmbito da Operação Lava Jato.
Além disso, a imparcialidade é reforçada pelo Código de Processo Civil (CPC), que prevê hipóteses de suspeição e impedimento de juízes. Por exemplo, um juiz não pode julgar um caso em que tenha vínculo familiar com uma das partes, garantindo que sua decisão seja isenta.
No direito penal, a imparcialidade é ainda mais sensível, pois envolve a liberdade do indivíduo. Um caso recente no STF anulou a condenação de um réu com base na parcialidade do magistrado responsável, reafirmando o papel desse princípio na proteção dos direitos fundamentais.
A imparcialidade é indispensável para assegurar um julgamento justo e equilibrado. Contar com um advogado capacitado é fundamental para identificar e questionar eventuais violações a esse princípio.