Os princípios constitucionais desempenham um papel essencial na concretização dos direitos sociais previstos na Constituição Federal, como saúde, educação, moradia e assistência social. Eles garantem que o Estado atue de forma a promover uma sociedade mais justa e igualitária.
O princípio da dignidade da pessoa humana é frequentemente utilizado para fundamentar decisões judiciais em casos de negligência na prestação de serviços públicos. Por exemplo, em ações que buscam medicamentos de alto custo, o Judiciário determina que o Estado deve fornecer o tratamento necessário, mesmo que não esteja previsto em políticas públicas.
Outro exemplo é a aplicação do princípio da solidariedade, que orienta políticas como o Sistema Único de Saúde (SUS) e programas habitacionais, buscando reduzir desigualdades e promover o bem-estar coletivo. Decisões recentes reforçam o papel desse princípio na defesa de direitos como o acesso à água potável em comunidades carentes.
Entretanto, a efetividade dos princípios constitucionais enfrenta desafios práticos, como a falta de recursos e a má gestão pública. O Judiciário tem sido um importante aliado para garantir que direitos sociais sejam efetivamente protegidos, utilizando princípios como a proporcionalidade e razoabilidade.
Portanto, a efetividade dos princípios constitucionais é indispensável para a garantia de direitos sociais. Ter suporte jurídico adequado é essencial para assegurar que esses direitos sejam respeitados e promovidos.